29/10/2009

Descrição de Dilma



O colunista da Revista Veja, Augusto Nunes, descreveu a Ministra-chefe da Casa Civil como "um Pacheco de terninho", personagem de Eça de Queiroz em "A correspondência de Mendes", onde o personagem era uma farsa como político, vivia da sua imagem e que na obra todos acreditaram ser verdadeira, se iludiram. Esperamos não ocorra o mesmo com a nossa versão feminina do Pacheco. Mas quanto a descrição, não é que foi pertinente e adequada?!




Segundo Marco Antonio Villa, o Pacheco "era tido como um sujeito brilhante, no primeiro ano de Coimbra, as pessoas achavam estranho um estudante andar pela universidade carregando grossos volumes. No segundo ano, ele começou a ficar mais calvo e se sentava na primeira carteira. Começaram a achar que ele era muito inteligente, porque fazia uma cara muito pensativa durante as aulas e, vez por outra, folheava os tais volumes. No quarto ano, Portugal todo já sabia qua havia um grande talento em Coimbra. Virou deputado, ministro e primeiro-ministro. Quando morreu, a pátria toda chorou. Os jornalistas foram estudar sua biografia e viram que ele não tinha feito nada. Era uma fraude".

Comparando com Dilma, Nunes descreve:
"Sem saber atirar. Dilma foi promovida a musa da luta armada. Sem ter feito nada de relevante, sem produzir nenhuma idéia original, sem consumar qualquer obra notável, virou secretária municipal exemplar, secretária estadual cinco estrelas, ministra brilhante e, desde o despejo de José Dirceu, a superchefe da Casa Civil que todo presidente Lula pediu a Deus. Transformada em candidata à presidência sem ter disputado sequer uma eleição de síndico, até que foi bem enquanto fez de conta que falava pouco porque agia muito. Falavam por ela os óculos de primeira da classe, a sisudez de professora de física disposta a reprovar meio mundo, o jeitão de quem não tolera incompetentes".

Porém:

"Convidada a confirmar a candidatura ao Planalto, saiu-se com esta: 'Hoje em dia o Brasil pode ter tudo. Já teve um presidente metalúrgico, pode ter um presidente negro, pode ter uma presidenta. A Sociedade Brasileira é madura o suficiente para saber que a sua multiplicidade pode ser representada de todas as formas'. Mas que crânio!, ficou emocionado Lula, que já se cumprimentava pela vitória arrasadora quando veio a entrevista. E à discurseira sem nexo seguiram-se declarações indecifráveis, frases sem pé nem cabeça, afirmações interrompidas no meio. Um desastre".
Outro exemplo das declarações catedráticas da Ministra foi a de que segundo o Presidente "Metalúrgico não vota em metalúrgico, negro não vota em negro e mulher não vota em mulher". Que DUPLA!
Leia na íntegra o texto de Augusto Nunes no seu Blog.
A charge é do Ique.

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